30 de janeiro de 2012

Sheer Terror + Knuckledust @ The Underworld (Londres)

Sheer Terror, um ano depois. Ok! Parece-me bem. Quem diria que foi há um ano que os fui ver à Bélgica? Eu não! Desta feita tive a companhia da maralha do costume e do Nuno, que veio de Portugal de propósito para o concerto. O concerto era para ser, originalmente, no Old Blue Last, um bar muito pequeno onde eu já tive a sorte de ver Career Suicide e Integrity, entre outras bandas. Por algum motivo que me transcende, o concerto foi mudado para o Underworld e, honestamente, o meu nível de aborrecimento com esta decisão era muito pequeno.

Combinámos na saída do metro de Camden às 6 e meia, que o concerto ia começar por volta das 7. Depois de ficarmos um pouco cá fora a falar ao frio (estava MESMO frio!) lá entrámos. Estava uma banda em cima do palco a montar um backline, e nós não estávamos a perceber se era a banda de abertura ou não. Os alinhamentos para a noite diziam que não, mas nós não tínhamos a certeza. Esperámos ao sabor de mais umas conversas até que a tal banda (a segunda da noite, descobrimos) começou a tocar para uma sala muito vazia.

33: Ok, a intenção era boa mas a execução nem por isso. Partes rápidas ou muito rápidas misturadas com umas mais lentas. Ouve-se bem, mas certamente que ganharia se o baterista não mandasse pregos a torto e a direito. Não tocaram mais de 15 minutos, o que foi fixe. Acho que o melhor momento do concerto foi mesmo a cover de Negative Approach.

Injury Time: Fomos jantar ao Burger King. Estava bom, mas o serviço continua a ser uma granda trampa. Às vezes nem sei porque continuo a lá ir. Comi um bean burger, claro, e umas batatas fritas especiais que eles agora têm.

Knuckledust: Já os vi algumas vezes e até gosto de os ver ao vivo mas nunca liguei muito aos CDs. Acho que nem nunca ouvi nenhum do princípio ao fim. Ups...! No entanto, este concerto foi bom. Muito bom mesmo! Daqueles em que soa o primeiro riff já está tudo ao estalo. E não é um estalo qualquer, é um bom dance floor ao bom estilo da LBU em que só sobrevive mesmo o mais forte. Não sei as músicas eram antigas ou novas mas cá de baixo, numa sala já mais bem composta, a única coisa que via era fruta a ser distribuída. Bom concerto!

Sheer Terror: A razão! Não desapontou, claro. Como poderia? Basta ter o Paul Bearer em palco a estar-se completamente nas tintas para tudo e mais alguma coisa, que o concerto vale logo o preço. Tocaram algumas músicas do Just Can't Hate Enough (Here To Stay, Twisting And Turning, Cup O Joe e Just Can't Hate Enough), que é o meu disco preferido. Estava especialmente excitado para ouvir a Cup O Joe, que é a minha música preferida deles, e claro que não fiquei desapontado quando a tocaram em penúltimo lugar seguida da Just Can't Hate Enough. O ambiente na sala estava ok, com muito pessoal muito grande a representar o pogo punk. Cá de baixo aparentava estar cheia. Houve dives, bons singalongs e, muito como na Bélgica, um Paul Bearer sem nenhum problema em mandar vir com membros da audiência que não sabem estar calados preferido gritar estupidezes sem fim nos espaços mortos entre as músicas. Foi um bom concerto. Se cá voltarem é certo que lá estarei, como não? I, SPOILER!!

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