8 de agosto de 2011

Agnostic Front + First Blood @ The Underworld (Londres)

Mais uma noite de rock n roll, desta feita com o Rui e o Cavalinhos. Depois de termos esperado cerca de 20 minutos que a chuva intensa (a meio de Julho...) parasse, apanharmos granda banho para chegar ao restaurante e comermos granda pizza, lá nos encontramos com o Cavalinhos à porta do Underworld. Muito como na vez anterior chegámos mesmo na altura em que a banda de abertura ia começar. Ah, pontaria!

Desta feita a primeira banda eram os First Blood (a sério alguém dê umas chapadas ao gajo que faz estes tour packages ridículos...) e sala estava meio composta para os receber. Acho que já vi First Blood quase mais vezes que os dedos das duas mãos mas não prometo. Confesso que gosto imenso do primeiro disco deles (aquela demo que saiu em CD) e nunca perdi tempo a ouvir nada que tenha saído a seguir a isso. O meu problema com eles? O facto de todas as partes parecerem iguais a todas as partes de todas as músicas. A sério...! O que vale é que nos sets deles divirto-me sempre a olhar para o pit a ver quem é o primeiro a sair de ambulância. Não aconteceu (felizmente) e o pit não estava assim tão violento que desse interesse por isso o concerto acabou por me valer alguns bocejos. Tocaram uma ou duas (acho que foi só uma) do primeiro disco, que curti, claro.

Os Agnostic Front entraram em altas para uma sala quase à pinha e deram um bom concerto, como seria de esperar. Depois de pensar nisso recentemente, cheguei à conclusão que eles são a minha banda preferida de hardcore, já que celebro (quase) toda a discografia e fases deles. Para mim são a banda mais genuína e que mais fiel continua às raízes. São a banda de hardcore mais antiga que ainda toca e isso é alguma coisa. Infelizmente tocaram muitas músicas novas para apresentar o novo disco e eu entendo que assim seja, já que a renda não se paga sozinha. Não tive hipótese de ouvir o disco antes do concerto por isso sequei um bocado durante as músicas que não conhecia. O estilo está mais na onda do Liberty And Justice For All... e não desgostei de todo. Tenho que arranjar o novo.
Tocaram também muitos clássicos que claramente me fizeram trazer o headbang cá para fora. Bons discursos, anedotas, Vinnie Stigma, boa disposição, stage dives e uma completa falta de pretensiosismo que faz com que eles sejam uma banda tão respeitada como são. Aquilo que se vê no palco é aquilo que eles são, e eu não o quereria de mais nenhuma maneira.

Sem comentários: