13 de junho de 2011
The Island (2005)
Eu gosto daqueles concursos em que se tem que mandar uma resposta de escolha múltipla para ganhar um prémio. Quando este filme saiu ganhei uma t-shirt que ainda uso (para andar por casa, claro) esporadicamente. Curiosamente nunca me dei ao trabalho de ver o filme mas celebrando o facto de agora ser o orgulhoso proprietário de um ecrã de 40 polegadas, não há desculpa que me salve.
Não fazia ideia de que é que o filme tratava e estava com uma relativa curiosidade. Infelizmente não viveu à altura das expectativas e foi directo para a estante dos discos a não voltar a ver (figuradamente falando, claro, porque não o tenho em DVD). A história passa-se num futuro não muito distante numa colónia de clones feitos à medida de habitantes do mundo real que querem ter a possibilidade de substituir algum órgão que lhes pregue uma partida. Os clones são programados com a mentalidade de um miúdo de 15 anos e vivem na miragem de uma ida para 'a ilha', que é sorteada diariamente. O conceito da história até aqui é interessante e podia ter sido explorado de outra forma, esta é uma temática que sempre me interessou bastante principalmente por ser tão pouco natural (e imoral?) e no entanto tão cobiçada pelos senhores que nadam em dinheiro.
O problema começa quando o personagem principal começa a duvidar do sistema, da rotina e dos porquês das coisas e decide infiltrar-se por zonas claramente proíbidas. Depois de ver cenas menos felizes (que envolvem o assassinato de alguém a quem tinha sido prometido ir para a tal ilha) decide pegar na pseudo-namorada e fugir dali para fora. Depois de muito aparato conseguem sair do edíficio e encontrarem-se no meio do deserto, onde, obviamente, não havia ilha nenhuma. Durante o resto do filme eles passam o tempo a fugir de uma equipa de assassinos altamente profissionais que certamente os tinham limpo em menos de 5 minutos. Esse tipo contraste irrealista deixa-me sempre um pouco de pé atrás neste tipo de filmes. No fim tudo acaba bem, como seria de esperar. Eles voltam à base para libertar os outros clones todos e eventualmente são felizes para sempre, como acontece sempre.
No geral, a história está um bocado atabalhoada e creio que funcionaria muito melhor em livro, com mais calma. Não quero culpar o Michael Bay pelo trabalho fraco (embora o exagero de product placement seja... exagerado) mas acho que podia estar muito melhor. Eu pelo menos não o devo voltar a ver tão cedo.
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