16 de março de 2012

Suffocation @ The Underworld


Na minha lista de melhores concertos visto em 2011 consta, bem colocado, o dos Suffocation no Hellfest. Depois de os ver pela primeira não pude deixar de desejar que eles viessem a Londres brevemente para eu poder repetir a dose. Foi com alguma excitação que soube que eles cá viriam em 2012, principalmente sendo estando o concerto agendado para o Underworld.

Como tive que trabalhar até mais tarde, sabia que ia perder quase todas as bandas - algo que não me aborrecia por aí além. Tinha visto Cattle Decapitation em San Diego no Verão anterior e confesso que não me despertou grande interesse. Pelo menos não ao ponto de os querer ver de novo.
Combinei com o João à saída de estação de metro de Camden por volta das nove. Fomos até à sala ver quem estava a tocar e, depois de apanhar - literalmente - o fim do concerto de Blood Red Throne, voltámos cá para fora. A sala estava composta, embora não estivesse (de todo) cheia.

Fomos até ao McDonald's pôr alguns assuntos em dia e depois de lá ficarmos cerca de quarenta minutos voltámos para a sala. Ainda apanhámos a última música de Cattle Decapitation que, muito como em San Diego, foi ok mas nada de especial. Desta vez, como estava com menos sono se calhar consegui apreciar melhor embora o som que eles toquem não seja, de todo, do meu agrado.

Depois de eles acabarem fomos para o lugar habitual na sala: lá em baixo, junto à parede, do lado direito do palco. Não parecia que fosse encher, o que era estranho. Eu já sabia de antemão que o Frank Mullen não ia cantar nessa noite e estava meio desapontado com isso embora as músicas de Suffocation valham também pela brutalidade que o instrumental é ao vivo. O vocalista que substituiu o Frank era engraçado e tinha boa voz, não me deixando a sentir falta dele. Tocaram imensas músicas dos dois primeiros LPs e algumas dos mais recentes. Achei o set brutal e fiz questão de abanar bastante a cabeça. Afinal de contas, não é todos os dias que se vê Suffocation - reis supremos do death metal técnico. Nota 5, mesmo sem o Frank. Sim, assim tão bom!

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