27 de fevereiro de 2012

Kaiser Chiefs - The Future Is Medieval Tour 2012


Os Kaiser Chiefs são uma daquelas bandas a quem eu só comecei a prestar atenção depois de me mudar para Londres. Creio que a razão principal para isto se deva ao facto de ouvir rádio inglesa no escritório e ficar mais atento ao que se passa por cá. O amor por eles foi crescendo lentamente ao longo dos últimos três a quatro anos e, tendo descoberto que eles iam tocar aqui a dez minutos de casa, não perdi tempo em comprar um bilhete. Já vacinado o suficiente no que toca a plateias, optei por ir para a bancada e tive a sorte de conseguir um lugar bastante bom. Há quem tenha uma opinião contrária em relação à sala, mas eu gosto imenso do Hammersmith Apollo. Por alguma razão é a única sala onde os Motörhead tocam em Londres!


O United jogava no mesmo dia e à mesma hora e sabe Deus como eu ADORO quando isso acontece. O meu dilema era se ainda daria para ver a primeira parte na televisão ou não - perdendo as bandas de abertura - ou se devia ir para lá logo a seguir a sair do escritório. A questão era mais se me iam roubar o lugar (que ficava mesmo na primeira fila da bancada) ou não! Optei então pela segunda e cheguei lá pouco depois das sete horas. Entrei calmamente, passei os olhos na banca de merch e não resisti a comprar um poster da tour, autografado. Pude pagar com cartão, o que achei brutal! Não tão brutal como o poster vai ficar - emoldurado - na parede da sala, mas brutal nonetheless.

As duas primeiras bandas foram muito chatas. Primeiro tocaram os Fixers e depois os Frankie and the Heart Strings. Se há estilo de banda que não faz mesmo o meu estilo, é esse. Enquanto esperava pelo que me tinha levado ali, sentei-me confortavelmente a ler o livro que estava a ler (no iPhone, entenda-se). Ainda deu para adiantar umas valentes páginas.

O concerto de Kaiser Chiefs foi memorável. Eu não sabia que este era o último concerto da tour mas isso só serviu para adicionar ao ambiente de festa. Tocaram todas as melhores músicas e algumas do disco novo, sem exagerar na quantidade. O espectáculo de palco foi brutal e, ainda que estivesse tudo muito simples, estava extremamente bem feito. Perto do fim o vocalista veio até cá cima, de onde cantou parte de uma música a meros metros de mim. Foi um bom momento, claro, e um concerto que não irei esquecer. Espero que voltem brevemente e que o United não volte a perder como perdeu nesse dia.


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