
Muito provavelmente o único disco de Marduk que tenho paciência para ouvir repetidamente. Não é de todo uma banda que me encha as medidas, mas este brutal ataque sonoro e lírico à religião figura bem colocado na minha lista de discos preferidos por esses mesmos motivos. Ainda que não seja uma referência músical, que nem sequer é brilhantemente executado, é um autêntico panzer (adequa-se bem o nome ao disco) que leva à frente tudo o que se meta no seu caminho. As músicas são rápidas do início ao fim, os riffs de guitarra são todos dilacerantes, a bateria não deixa que haja tempo para respirar e a voz rasgada adequa-se lindamente à mensagem que pretende passar.
Ainda que ache graça às letras, não as consigo levar a sério (não se podia esperar outra coisa de músicas com nomes como Fistfucking God's Planet e Christraping Black Metal) e acho interessante a forma como eles misturaram a temática da Segunda Guerra Mundial com a guerra contra a Igreja. Bom para ouvir quando se precisar de uma injecção de energia e vontade de ir queimar uma igreja. Ámen.
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