18 de setembro de 2010
Rope (1948)
Ainda que esteja longe de os ter visto todos, este é certamente o meu filme preferido do Hitchcock. As três principais razões são o tema do filme, o facto de a história se passar em tempo-real e a técnica utilizada para dar esse efeito de continuidade.
A história, baseada levianamente no conceito de homem e super-homem de Nietzsche, leva-nos até um apartamento onde vai decorrer uma festa de despedida organizada por dois amigos. Tudo corre bem até um dos convidados não aparecer de todo, causando um clima de tensão entre os convidados presentes e alguma suspeita por parte de um deles. No geral, o filme funciona mais ou menos como uma corrida contra o relógio até se descobrir qual é o seu desfecho, que apesar de não ser óbvio, é previsível desde o início. Os diálogos são na sua grande parte muito inteligentes e repletos de humor negro, principalmente dadas as circunstâncias em que a trama acontece. Como em todos os filmes de Hitchcock, é nos pequenos detalhes que está a diferença e Rope não é excepção.
Mesmo sendo relativamente curto e definitivamente sem grande acção, este é um filme que gosto de rever de tempos a tempos de brilhante, diferente e controverso que é.
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