4 de janeiro de 2010

Metallica - Master Of Puppets (1986)


Se há discos capazes de evocar emoções e trazer memórias de outros tempos, este é certamente um deles. Ouvi-o pela primeira vez creio que relativamente pouco tempo antes de chegarmos à primeira metade dos anos 90 e lembro-me de me tornar fã quase imediatamente. Para um jovem adolescente ainda sem um gosto definido, é com algum choque que se absorve músicas de 8 minutos repletas de partes frenéticamente rápidas, solos avassaladoramente arrepiantes e instrumentais que nos remontam para uma realidade que não a nossa. É assim este disco de Metallica, intemporal. Um símbolo do thrash metal e, ainda que seja (pouco) discutível, o melhor disco da banda.

Ainda que classificada por muitos como transcendental, vejo a prestação de Lars Ulrich neste disco (e nos outros também - ele não é o baterista espectacular que o fazem) como pouco mais que aceitável para o estilo que é. O verdadeiro poder do disco reside na velocidade, poder e peso das guitarras que imprimem um sem-número de emoções ao longo de 8 jornadas épicas que marcaram para sempre o mundo da música pesada. Obrigatório.

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